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Projeto de Lei


PROJETO DE LEI1508/2019
            EMENTA:
            PROÍBE A FABRICAÇÃO, FORNECIMENTO, VENDA, COMPRA E DISPONIBILIZAÇÃO DE MARGARINA NO ÂMBITO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO.
Autor(es): Deputado RENATO COZZOLINO

A ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
RESOLVE:
Art. 1º Fica proibida a fabricação, fornecimento, venda, compra e disponibilização de margarina no âmbito do Estado do Rio de Janeiro.
Art. 2º O descumprimento das disposições desta Lei sujeitará o infrator às penalidades previstas na Lei nº 8.078, de 11 de setembro de 1990, devendo a multa ser revertida para o Fundo Especial de Apoio a Programas de Proteção e Defesa do Consumidor – FEPROCON.

Art. 3º É de competência do PROCON/RJ, em convênio com os PROCONs municipais, a fiscalização para o cumprimento das disposições contidas nesta lei e a aplicação da penalidade de multa prevista.

Art. 4º Esta Lei entrará em vigor na data da sua publicação.

Plenário Barbosa Lima Sobrinho, 17 de outubro de 2019.

RENATO COZZOLINO
Deputado Estadual

JUSTIFICATIVA

Margarina faz mal à saúde!
· Dr. Victor Sorrentino
· 7 de dezembro de 2016
· Medicina Preventiva / Nutrição
A vilã de todo dia. Margarina faz mal à saúde mesmo?
Afinal, como surgiu a Margarina?
A margarina é um produto muito didático quando queremos avaliar de que forma o poder da indústria e da mídia ligada à ciência médica pode ser fatal!
Conseguiram fazer de um produto praticamente não alimentar, algo que lota as prateleiras do supermercado e ainda vende muito, conseguindo se fazer passar como elemento de incremento à saúde por proteger o coração, baixar taxas do mal falado colesterol e outras benesses.
Em primeiro lugar deve ficar claro que a invenção da margarina, não se deve a preocupação de encontrar um substituto mais saudável que a multissecular manteiga. Sua criação data de meados do século XIX (1869), época em que a discussão alimentar estava longe da vigília científica.
Sua inspiração não poderia ser mais pragmática: encontrar um substituto mais barato que a manteiga, visto que o gestor deste desafio, Napoleão III lidava com grave crise econômica em suas fronteiras.
Seu nome “margarités”(grego) significa cor pérola, e sua origem é do reino animal – uma mistura comprimida de gordura do sebo de vaca, leite desnatado, partes menos nobres do porco e da vaca e bicarbonato de soda.
Como se sabe a manteiga é nada mais do que leite e sal – super artificial, não? Em 1890, uma empresa americana começou a vendê-la em pacotes, embora uma família holandesa tenha sido a primeira fabricante para a Europa.
Os componentes da margarina tem se modificado com o passar do tempo, mas foi principalmente após a sedimentação da indústria química alimentar, que iniciou uma guerra santa contra a gordura saturada e os produtos de origem animal, que a margarina ganhou a composição mais próxima da atual, baseando-se em extratos oleaginosos vegetais.
Seu processo atual inclui o uso de:
· solventes de petróleo (geralmente o hexano, que é bem barato)
· ácido fosfórico, que resulta numa substância marrom e mal cheirosa, que sofre novo tratamento com
· ácidos clorídrico ou sulfúrico, altas temperaturas e catalisação com
· níquel, que deixa o produto parcialmente hidrogenado.

Resta então um produto de ótimo prazo de conservação, com textura firme mesmo a temperatura ambiente, que não rança, não pega fungos, não é atacado por insetos ou roedores. Enfim é um não-alimento.

Vamos falar sobre a Margarina?
O processo todo acaba por formar uma substância rica em um tipo particular de gordura chamado “trans”, insólita na natureza e de efeitos nocivos para o homem, além disto, como é de conhecimento público o principal predicado da margarina é ser rica em óleos poliinsaturados, que hoje, já se sabe, contribuem para um grande número de doenças.
O Estado de São Paulo, já noticiou, há muitos anos, que a gordura da margarina causaria mais danos à saúde que a gordura saturada (segundo o FDA, órgão americano de fiscalização de alimentos e remédios).
Em uma revista Exame, também muito antiga, saiu um artigo um pouco mais extenso e grave alertando sobre os perigos deste produto, e das implicações que as poderosas multinacionais americanas estavam sofrendo no próprio país por colocar no mercado produtos comparáveis ao cigarro em termos de periculosidade!
Note que as publicações não são novas, elas datam de 1999 ou seja, já se sabe há muitos anos dos problemas relacionados a este produto e o curioso é que a repercussão no Brasil é escassa.
Mas não é de se estranhar, afinal qual é a participação da soja no PIB brasileiro?
Há uma farta literatura disponível para quem quiser se informar sobre isto em revistas de saúde e na Internet, produzida por profissionais sérios e descompromissados com os quem costumeiramente patrocina as investigações técnicas: laboratórios e indústrias químicas alimentares.
Na França uma revista de informação – “L’Ere Nouvelle” – ganhou uma ação contra o sindicato dos produtores de margarina local, que a havia processado por publicar o artigo “A margarina e o Câncer”.
Resumidamente, a margarina, pode estar relacionada comprovadamente a disfunções imunológicas, danos em fígado, pulmão, órgãos reprodutivos, distúrbios digestivos, diminuição na capacidade de aprendizado e crescimento, problemas de peso, aumento no risco de câncer, e principalmente: transtornos do metabolismo do colesterol, incremento de ateroesclerose e doenças cardíacas.

A margarina causa o que ela se propõe a tratar!

Não há dúvida: não há nada mais saudável que a boa e velha manteiga, que acompanha a humanidade há dezenas de séculos, pode ser feita artesanalmente no ambiente familiar, e só foi considerada nociva e politicamente incorreta após a revolução industrial, que também aqui conseguiu deformar nosso entendimento de saúde e bom senso.
Obviamente estou comparando os dois elementos aqui, pois estou deixando de fora uma discussão que também seria grande a respeito do problema da Lactose e dos derivados do leite.
E aí meus amigos, de nada adianta incrementar a margarina com os tais enriquecimentos, pois o problema é na base dela! Nunca aconselho que você escolha e compre alimentos atraídos pelos fatores enriquecidos, pois na grande maioria das vezes são utilizados nutrientes de péssima qualidade só para vender.
Peguem por exemplo o “cereal” mais famoso do mundo, onde o enriquecimento de ferro é feito com ferro metálico, olhem o absurdo, pois este ferro é tóxico ao corpo, mas já que é ferro, eles colocam e isso chama a atenção das pessoas como nutritivo. E você obrigando seu filho a comer ele com leite todos os dias.
Faça um teste simples, deixe um pote de margarina aberto em qualquer lugar. Ao passo que nós humanos comemos e ainda somos absurdamente orientados por inúmeros profissionais de saúde a preferir, nem formigas, nem baratas irão se aproximar do pote!
Com certeza deve ser um alimento saudável não é mesmo? Se for para escolher opte pela Manteiga!

4 Dicas Essenciais sobre a Manteiga
1- Uma das melhores manteigas para quem tem condição de tê-la: a manteiga indiana “Ghee”, a qual não entrarei em detalhes para não me alongar, mas é melhor e mais saudável;
2- Manteiga não foi feita para colocar na panela quente e cozinhar, apesar do sabor que ela fornece a muitos alimentos, pois aí acontece uma desnaturação dos nutrientes entre outros fatores oxidativos;
3- A manteiga é rica em ácido butílico (denominação devido a sua cadeia composta por 4 moléculas de Carbono), que é comprovadamente fator protetor para câncer de Intestino, portanto se torna um nutriente ativo na Epigenética de quem tem história familiar;
4- Não quero com isto incentivar a ingestão da manteiga, mas desmistificar de uma vez por todas a diferença entre a margarina e a manteiga, portanto abusos são sempre prejudiciais. Eu pessoalmente evito devido ao fator Lactose, entretanto se for para optar, NUNCA a margarina ok?
Espero que você nunca mais prefira a margarina!
Fonte: Dr. Victor Sorrentino
Acessado em 03/09/2019


Cremosa e Perigosa: Como a Margarina Pode Prejudicar Sua Saúde
14/04/2009 Por Dr. Alexandre Feldman · (Última Atualização: 25/07/2014)

Coma Margarina e Envelheça Mais Rápido
Os óleos e gorduras parcialmente hidrogenados não existem na natureza. São produtos da indústria de processamento de alimentos; versões modificadas dos óleos e gorduras naturais.
Na natureza, quase todas as gorduras e óleos possuem uma estrutura, um formato, que recebe o nome de cis. Porém, após sofrerem a ação de um bombeamento de hidrogênio sob alta pressão e temperatura, a estrutura se modifica e essas gorduras parcialmente ou totalmente hidrogenadas passam a receber o nome de trans.
A indústria alimentícia adora as gorduras trans. É que os alimentos à base dessas gorduras e óleos hidrogenados possuem um prazo de validade muito maior. Elas se são o ingrediente principal da maioria das margarinas e também entram na composição de inúmeros alimentos industrializados.
Mas no nosso organismo, as gorduras trans que ingerimos são incorporadas nas membranas celulares, provocando alterações na composição dessas estruturas delicadíssimas. Além disso, elas adentram as vias metabólicas das gorduras normais, perturbando a função do organismo como um todo.
Muitas funções essenciais do nosso organismo dependem de certas substâncias que controlam os processos inflamatórios e recebem o nome de prostaglandinas. Existem prostaglandinas pró-inflamatórias e antiinflamatórias. Num indivíduo normal, existe um constante equilíbrio entre elas, de modo que a inflamação possa se manifestar apenas quando necessário para a defesa do organismo. A ingestão de gorduras e óleos trans desequilibra esta ordem, provocando um aumento na ação das prostaglandinas pró-inflamatórias. Tal alteração pode resultar em uma facilidade muito maior para desenvolver toda sorte de processos dolorosos que compreendem estados inflamatórios, desde cólicas menstruais, dores nas juntas, nas costas e, claro, dores de cabeça e enxaquecas.
Estudos demonstram, em animais ingerindo gorduras hidrogenadas, uma diminuição na capacidade das células em reagir com a insulina. Este fenômeno, que recebe o nome de resistência à insulina, resulta num aumento da concentração desta substância no sangue. Quem já leu o meu livro Enxaqueca 51; Finalmente Uma Saída sabe que isso gera, no cérebro, um desequilíbrio nos níveis de serotonina, cuja consequência é a enxaqueca, a depressão, a ansiedade e o pânico.
Como se não bastasse, a margarina e as gorduras hidrogenadas trans podem elevar o colesterol ruim (LDL), baixar o colesterol bom (HDL), aumentar os níveis de uma substância geradora de doenças arteriais denominada lipoproteína (a), diminuir o volume e o poder nutritivo do leite materno, prejudicar a resposta imunológica, diminuir os níveis de testosterona em animais, inibir a ação de enzimas necessárias ao bom funcionamento das membranas celulares, e prejudicar a incorporação de importantes óleos ômega-3 pelo organismo.
Existem, hoje, milhões de pessoas consumindo, regularmente, gorduras e óleos hidrogenados, sofrendo os efeitos colaterais destes produtos, e simplesmente mascarando os seus sintomas com remédios, sejam eles preventivos ou para crise, ao invés de realizarem mudanças básicas na alimentação. Em todos os pacientes que procuram minha clínica com sintomas de dores crônicas de cabeça e uso de analgésicos e antiinflamatórios, uma grande parte obtém melhora significativa quando, através de mudanças alimentares realizadas em reuniões com grupos de pacientes ao pé do fogão, eu corrijo desequilíbrios na composição de óleos e gorduras no organismo desses pacientes, causados, em grande parte, pelo consumo de margarina, gorduras hidrogenadas e óleos e gorduras trans.
Muitas pessoas obtiveram grandes melhoras de quadros como enxaqueca, dores nas costas, cólicas menstruais e artrite, após a retirada total de gorduras e óleos trans da dieta. Algumas destas pessoas já achavam que suas dores eram normais! Mas a verdade é que não existem dores de cabeça normais, nem cólicas menstruais normais e muito menos artrites normais. Fique de olho, pois muita gente simplesmente pensa que ter dor é normal, é simplesmente conseqüência do stress, da idade, ou da falta de algum remédio.
Como conseguir isso?
Leia os rótulos! Todos! Leia-os como se a sua vida dependesse deles. Na verdade, ela depende mesmo!
No início, você pode levar um susto: a sua primeira impressão poderá ser de que tudo contém gordura hidrogenada. Sinal que você está comendo errado faz tempo! Você poderá encontrar gordura hidrogenada em rótulos de margarinas, batatinhas chips, bolachas, biscoitos, bonbons, bolos, pipocas de cinema e em quase todos os lanches da sua lanchonete favorita. A ingestão das gorduras hidrogenadas contidas nestes alimentos contribui para o aparecimento de muitas dores de cabeça da vida moderna.
Infelizmente, os interesses da indústria alimentícia resultaram em uma grande desinformação sobre as gorduras que ingerimos. Na prática, a maior parte da classe médica, da grande mídia e da popualção em geral não tem conhecimento do grande número de pesquisas apontando para os efeitos adversos das margarinas e gorduras hidrogenadas. É de arrepiar os cabelos que, em pleno ano de 2004, com tantas informações científicas à disposição, a maioria dos médicos e nutricionistas ainda considera a margarina como sendo um alimento saudável, e recomenda o uso deste ingrediente no lugar da manteiga para tentar prevenir ou melhorar as doenças do coração de seus pacientes. O fato científico indiscutível e consumado é que as gorduras trans aumentam o risco cardíaco muito mais que as gorduras naturais na dieta.
Por essas e por outras, defenda a sua saúde evitando, o quanto mais, que a margarina e todas as outras gorduras hidrogenadas invadam o seu corpo.
Só depende de você!
Fonte: Medicina do Estilo de Vida
Dr. Alexandre Feldman

http://www.medicinadoestilodevida.com.br/margarina/

Margarina Faz Mal à Saúde?
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Depois dos ovos, carne vermelha, glúten e café, agora parece ser a vez da margarina entrar para a lista dos alimentos mais controversos de nossas dietas.
Consumida em todas as regiões do país e alardeada como uma alternativa mais saudável à manteiga de origem animal, a margarina vem aos poucos deixando de ser uma unanimidade entre os nutricionistas.
Isso tem levado muitas pessoas a se questionarem se, afinal, a margarina faz mal à saúde ou se ela seria na verdade um alimento que tem seu lugar de direito em uma dieta para a manutenção da saúde e da boa forma.
O que exatamente é a margarina?
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Bastante genérico, o termo costuma ser empregado para descrever gorduras alimentares de origem vegetal utilizadas em substituição à manteiga. Na época de sua invenção, há mais de dois séculos, a margarina era utilizada como uma alternativa mais barata à manteiga, embora também fosse de origem animal.
No século passado, cientistas descobriram um método para solidificar os óleos vegetais (naturalmente líquidos em temperatura ambiente), e assim a gordura animal foi substituída na fórmula original (é possível haver até 20% de gordura animal na margarina “moderna”).
Embora tenha de fato um custo menor que a manteiga, a margarina ganhou bastante espaço nas últimas décadas devido às campanhas dos órgãos de saúde, que passaram a sugerir uma redução no consumo de gorduras saturadas de origem animal.
Hoje a margarina é utilizada não apenas por aqueles que querem economizar, mas por muitas pessoas que acreditam que ela é mais saudável que a manteiga.
Como é feita?
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Antes de analisarmos se a margarina faz mal à saúde, é importante entender como ela é fabricada, já que é exatamente aí que reside boa parte da controvérsia sobre o alimento.
O processo de fabricação da margarina mais utilizado hoje em dia pode ser resumido nas seguintes etapas:
1. Óleos vegetais são extraídos da soja, milho, dendê, girassol, amendoim ou semente de algodão. O processo é feito através do uso de hexano, um solvente químico;
2. O óleo é tratado com vapor para remoção das impurezas (essa etapa destrói vitaminas e antioxidantes originalmente presentes no óleo in natura);
3. Hidrogênio molecular é acrescentado ao óleo, na presença de um catalisador (geralmente o níquel). Esse processo faz com que os ácidos graxos insaturados se tornem líquidos e saturados. Quanto mais eficaz esta etapa de hidrogenação, mais firme será a margarina resultante. E por que hidrogenar a margarina? Exatamente para torná-la semi-sólida. A hidrogenação parcial produz uma gordura acinzentada e granulosa, e é ela a responsável pela formação das famosas gorduras trans;
4. Depois da hidrogenação, são adicionados emulsificantes para retirar os grumos e alvejante para remover o tom acinzentado da mistura;
5. Um novo tratamento com vapor remove os odores químicos resultantes de todos os componentes utilizados nas etapas anteriores;
6. Corantes artificiais, aromatizantes, vitaminas e sal (existem também processos de fabricação que utilizam leite desnatado e gordura animal) são acrescentados, e então a margarina está pronta para comercialização.
Como veremos mais adiante, é importante salientar que nem todas as margarinas passam pelo controverso processo de hidrogenação.
O problema das gorduras trans
Os ácidos graxos do tipo trans, formados a partir do processo de hidrogenação, simplesmente não existem na natureza. E a margarina é o alimento com o maior teor de gordura trans em sua composição.
E por que as gorduras trans são tão nocivas?
Inúmeras pesquisas têm encontrado uma associação entre o consumo dos ácidos graxos trans e complicações de saúde. Ácidos graxos e óleos parcialmente hidrogenados afetam a composição das membranas celulares e podem causar desde inflamações e insensibilidade à insulina até infarto e câncer.
De acordo com a American Heart Association, além de elevar as taxas de colesterol LDL (“mau” colesterol) no sangue, as gorduras trans encontradas em boa parte das margarinas ainda reduzem os níveis de HDL.
De acordo com uma ampla revisão científica publicada em 2015 no prestigioso British Medical Journal, a gordura saturada não aumenta o risco de infarto, doença cardíaca ou diabetes. Por outro lado, o consumo de gordura trans presente em alimentos como a margarina eleva o risco de morte em 34%.
Você deve estar se perguntando o porquê da indústria utilizar as gorduras trans, apesar de seus comprovados riscos à saúde. A resposta é bastante simples: elas custam menos, e o processo de hidrogenação melhora a textura e o sabor do alimento.
E o mais importante para um alimento industrializado: as gorduras trans prolongam o tempo de prateleira do produto.
Então a margarina faz mal à saúde?
Se a gordura trans é prejudicial ao organismo, mas nem todas as margarinas apresentam ácidos graxos trans em sua composição, isso significa que nem toda margarinas faz mal à saúde, correto?
Não exatamente. A margarina faz mal principalmente porque contém gordura trans, mas não apenas por este motivo.
O processo de múltiplas etapas para a fabricação do alimento envolve, como já vimos, o uso de solvente químico, metal catalisador, emulsificantes, espessantes, corantes (lembre-se de que a margarina é naturalmente acinzentada) e uma série de outros produtos químicos que estão longe de torná-la um produto saudável.
Isso sem contar que, com a recente “demonização” das gorduras trans, muitos fabricantes de alimentos foram obrigados a recorrer a outro mecanismo para continuar fabricando margarina com a mesma textura e sabor que conhecemos hoje.
Conhecido como interesterificação, o processo, ao contrário da hidrogenação, não altera o grau de saturação dos ácidos graxos – ou seja, ele não leva à formação de gorduras trans.
Além de conter resíduos de produtos químicos e compostos oxidantes (conhecidos como radicais livres) que danificam as células, a margarina interesterificada ainda pode causar uma série de complicações.
Um estudo publicado na revista Nutrition and Metabolism demonstrou que a gordura interesterificada altera o metabolismo e aumenta em até 20% a taxa de glicose no sangue. Ou seja: trocar a margarina com gordura trans pela margarina interesterificada não parece trazer quaisquer vantagens.
Isso nos leva a concluir que a margarina faz mal por ser um produto altamente manipulado e totalmente artificial, que altera o metabolismo e predispõe o organismo a uma série de doenças. Na realidade, embora contenha muitas vezes vitaminas, ácidos graxos do tipo ômega 3, azeite e outros ingredientes “saudáveis”, ela não deveria estar diariamente presente na mesa de boa parte da população brasileira.
Veja abaixo um vídeo onde o cardiologista e nutrólogo brasileiro Dr. Lair Ribeiro fala sobre como a margarina faz mal ao organismo e seus principais efeitos nocivos:
https://www.youtube.com/watch?v=GnVCGrhu3Do
Margarina ou Manteiga?
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Após os órgãos de saúde passarem décadas afirmando que as gorduras saturadas eram as grandes vilãs das dietas, a manteiga acabou sendo preterida pela margarina. Como não contém colesterol e é quase toda de origem vegetal, a margarina passou a ser vista como uma “salvação” para a dieta ocidental rica em gordura saturada.
Mas, como centenas de estudos atestam, o aumento no consumo de óleos vegetais não melhorou os índices de saúde da população. Aliás, como bem sabemos, o efeito foi quase que contrário.
Com organismos altamente inflamados pelos óleos vegetais e gorduras hidrogenadas, vimos as taxas de colesterol, diabetes e obesidade irem às alturas. E tudo isso com o consumo quase indiscriminado de margarina – um alimento sem colesterol.
Nosso corpo é uma máquina que cresce, desenvolve e se regenera. E para poder funcionar adequadamente (leia-se manter um metabolismo equilibrado), ele necessita de energia e nutrientes essenciais. Isso significa que, quanto melhor um alimento, maiores serão seus benefícios à saúde.
E o oposto também é verdade: um alimento recheado de aditivos químicos, que passou por processos nada naturais e pode conter resíduos de solventes, pode prejudicar nosso corpo.
Portanto, optar por alimentos com menos etapas de processamento como a manteiga ainda é uma melhor opção do que escolher produtos que apenas parecem mais saudáveis.
Apenas não exagere: a manteiga é rica em lipídios, e também pode causar oxidação no organismo. O segredo aqui é utilizar com moderação, o que pode ser entendido como apenas algumas poucas gramas do alimento ao dia.
Saiba mais: A manteiga ou a margarina é mais saudável?

Leia mais https://www.mundoboaforma.com.br/margarina-faz-mal-saude/#VchXfp4UDVigT91D.99

OMS Adverte Todos os Países a Abolir Alimentos com Gorduras Trans em 5 Anos
image: https://www.mundoboaforma.com.br/wp-content/uploads/2018/05/gorduras-trans.jpg

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A Organização Mundial de Saúde está pedindo a todas as nações que eliminem os alimentos com gorduras trans artificiais nos próximos cinco anos.
A agência das Nações Unidas, anteriormente, pressionou os países para exterminar doenças infecciosas, mas agora tem como objetivo eliminar um risco ligado a doenças crônicas.
Espera-se que o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, faça a chamada para a ação em uma coletiva de imprensa em Genebra nesta semana.
As autoridades acreditam que isso pode ser feito em cinco anos porque o trabalho está em andamento em muitos países. A Dinamarca fez isso 15 anos atrás, e desde então mais de 40 países de renda mais alta têm trabalhado para tirar os aditivos que entopem o coração de seus suprimentos alimentares.
A OMS está pressionando os países de renda média e baixa a retomar a luta, disse Francesco Branca, diretor do Departamento de Nutrição para Saúde e Desenvolvimento da OMS.
Gorduras trans artificiais são substâncias nocivas que são criadas quando o hidrogênio é adicionado ao óleo vegetal para torná-lo sólido, como na criação de margarina. Especialistas em saúde dizem que ele pode ser substituído por óleo de canola ou outros produtos.
Há também gorduras trans naturais em algumas carnes e produtos lácteos. A OMS recomenda que não mais do que 1% das calorias de uma pessoa provenha de gorduras trans.
“As gorduras trans são um composto prejudicial que pode ser removido facilmente sem grandes custos e sem qualquer impacto na qualidade dos alimentos”, disse Branca.
Os países provavelmente terão que usar a regulamentação ou legislação para conseguir que os fabricantes de alimentos façam a mudança, disseram especialistas.
O Dr. Tom Frieden, ex-diretor dos Centros de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA, que trabalhou com funcionários da OMS no chamado, considerou tais mudanças sem precedentes.
“O mundo está agora voltado para os principais ‘assassinos’ de hoje – particularmente doenças cardíacas, que matam mais pessoas do que qualquer outra causa em quase todos os países”, disse Frieden, presidente de um projeto financiado por filantropia em Nova York chamado Resolve to save lives.
Os alimentos gordurosos trans tornaram-se cada vez mais populares a partir dos anos 50, em parte porque os especialistas na época pensavam que eram mais saudáveis do que cozinhar com manteiga ou banha. Os fabricantes de alimentos gostavam de gorduras trans artificiais porque eles prolongam a vida de prateleira do produto e aumentam o sabor. Eles passaram a usá-las em biscoitos e alimentos fritos.
Mas os estudos gradualmente revelaram que as gorduras trans prejudicam os níveis de colesterol no sangue e aumentam o risco de doenças cardíacas. Defensores da saúde dizem que as gorduras trans são a gordura mais prejudicial à saúde e dizem que desempenham um grande papel em mais de 500.000 mortes em todo o mundo a cada ano.
Leia mais https://www.mundoboaforma.com.br/oms-adverte-todos-os-paises-a-abolir-alimentos-com-gorduras-trans-em-5-anos/#L8MRR60qdoslGxrV.99
Fonte: Mundo da Boa Forma
https://www.mundoboaforma.com.br/oms-adverte-todos-os-paises-a-abolir-alimentos-com-gorduras-trans-em-5-anos/

10 Malefícios da Margarina - Entenda porque este alimento não deve entrar na sua casa
by Unknown 3 YEARS AGO
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Alguns dizem que a margarina foi originalmente criada para engordar perus, no entanto, quando os perus começaram a morrer por causa do seu consumo, as pessoas que tinham investido na sua pesquisa começaram a procurar uma utilização alternativa que lhes permitisse, no mínimo, recuperar o investimento. Outra história é que foi simplesmente criada como uma alternativa à manteiga.

O resumo? Não faz bem, e está na sua mesa.

Malefícios da margarina:

1- Comer margarina pode aumentar em 53% as doenças cardíacas em mulheres, comparado com aquelas que não comem.
2- Reduz a qualidade do leite materno
3- Aumenta o colesterol total e o LDL (este é o colesterol ruim) e diminui o colesterol HDL (o colesterol bom).
4- Aumenta o risco de câncer em 500%.
5- Diminui a resposta imunológica.
6- Diminui a resposta à insulina.
7- A margarina está a apenas uma molécula de ser plástico, e possui 27 ingredientes que existem na tinta de pintar parede.
8- Causa retenções intestinais.
9- Pode causar intoxicação da amígdala e do pulmão quando o consumo é a longo prazo.
10- Problemas articulares, devido a grande quantidade de gordura, quando o consumo é a longo prazo.
Confira este vídeo, que fala dos males e da composição desse alimento altamente nocivo à saúde:
A maioria das margarinas contém BHT - Antioxidante potencialmente cancerígeno e proibido em muitos países
Já ouviu falar do BHT? Ele é um antioxidante amplamente usado para, como já fica pressuposto, retardar a oxidação da formulação de alimentos, remédios, cosméticos, dentre outros. Em muitos produtos que contêm óleos e manteigas vegetais, ele evita que os mesmos fiquem ransosos, por exemplo.
Ele foi banido em países como Suécia, Austrália, Japão e nos Estados Unidos é proibido em alimentos infantis. Segundo o European Food Safety Authority, esse ingrediente tem limitadas evidencias de cancirogenicidade e de acordo com EWG, um ou mais ensaios in vitro em células de mamíferos apresentaram resultados positivos para mutação e um ou mais estudos mostram a formação de tumores em doses elevadas do composto.
Um estudo publicado no Pubmed apontou que o BHT resultou em tumores no fígado e concluiu que tanto o BHT quanto o BHA (outro antioxidante similar a ele) “gatilham” a formação de tumores. No entanto, o artigo também destacada que os resultados foram obtidos em doses elevadas e em tratamento a longo prazo.
Se não está convencido faça a seguinte experiência: Abra uma embalagem de margarina e deixe-a aberta num local à sombra durante alguns dias. Você poderá constatar algumas coisas muito interessantes:
1.º Não há moscas!
2.º A margarina não mostra sinais de apodrecimento, decomposição ou alteração no cheiro.
3.º Não tem bolor. Nada se desenvolve ou cresce nela.
Nenhum tipo de animal tem interesse neste alimento. Exclua este produto de sua vida. A sua saúde agradece.

Determinação final dos óleos parcialmente hidrogenados (remoção da gordura trans)

Em 2015, a FDA divulgou sua determinação final de que os óleos parcialmente hidrogenados (PHOs) não são geralmente reconhecidos como seguros (GRAS) . A determinação é baseada em uma extensa pesquisa sobre os efeitos dos PHOs, bem como nas contribuições das partes interessadas durante o período de comentários públicos.

As PHOs são a principal fonte dietética de gordura trans artificial nos alimentos processados. A remoção de PHOs de alimentos processados pode impedir milhares de ataques cardíacos e mortes a cada ano . Para saber mais sobre a gordura trans , consulte nossa página de gordura trans . É importante notar que a gordura trans não será completamente eliminada dos alimentos, porque ocorre naturalmente em pequenas quantidades em carnes e laticínios e está presente em níveis muito baixos em outros óleos comestíveis.

Implementação

O FDA está estendendo a data de conformidade para certos usos de óleos parcialmente hidrogenados (PHOs). Para a maioria dos usos de PHOs, em 18 de junho de 2018, permanece a data após a qual os fabricantes não podem adicionar PHOs aos alimentos. No entanto, para permitir uma transição ordenada no mercado, a FDA está dando mais tempo para que os produtos produzidos antes de 18 de junho de 2018 funcionem na distribuição. O FDA está estendendo a data de conformidade para esses alimentos até 1º de janeiro de 2020. Essa ação equilibra os benefícios de saúde da remoção de PHOs do suprimento de alimentos com a necessidade de fornecer uma transição ordenada no mercado.

Ao mesmo tempo, a FDA está negando uma petição de aditivo alimentar da GrMA (GMA) solicitando aprovação para certos usos limitados de PHOs. Para dar tempo para a reformulação, a agência estenderá até 18 de junho de 2019 a data de conformidade para interromper a fabricação de alimentos com esses usos específicos e limitados solicitados de PHOs e até 1 de janeiro de 2021 para que esses produtos funcionem na distribuição.

Usos não solicitados

Usos do produto

Data de conformidade original

Data de conformidade estendida

Fabricação de alimentos com usos não solicitados de PHOs

18 de junho de 2018

Não estendido

Alimentos fabricados com usos não solicitados de PHOs antes de 18 de junho de 2018

18 de junho de 2018

1 de janeiro de 2020
Usos Requeridos
Usos do produtoData de conformidade originalData de conformidade estendida
Fabricação de alimentos com os usos solicitados de PHOs18 de junho de 201818 de junho de 2019
Alimentos fabricados com os usos solicitados de PHOs antes de 18 de junho de 201918 de junho de 20181 de janeiro de 2021
fundo

Em janeiro de 2006, a FDA exigiu que a indústria de alimentos declarasse a quantidade de gordura trans nos alimentos no rótulo Nutricional. Uma das principais funções reguladoras do FDA é garantir que os alimentos, incluindo todas as substâncias adicionadas aos alimentos, sejam seguros. Em novembro de 2013, a FDA determinou preliminarmente que os PHOs não são "geralmente reconhecidos como seguros" (GRAS) para uso em alimentos. A determinação final foi divulgada em 16 de junho de 2015. Essa determinação foi baseada em uma extensa pesquisa sobre os efeitos dos PHOs, bem como na contribuição de todas as partes interessadas recebidas durante o período de comentários públicos.

Fonte: https://www.fda.gov/food/food-additives-petitions/final-determination-regarding-partially-hydrogenated-oils-removing-trans-fat

Dados de consumo no brasil Consumo de margarina percapta Brasil - 1,683Kg Sudeste - 1,634Kg
A Organização Mundial da Saúde -OMS - estabelece que a ingestão diária máxima de gordura trans não deve ser superior a 1% das calorias diárias ingeridas. Em uma dieta de 2.000 calorias, por exemplo, isso equivale a 2,2g de gordura trans. No Brasil, o consumo médio desse tipo de gordura chega a 3% do total calórico diário (6,6g de gordura trans).
Reações associadas ao consumo - A gordura trans provoca efeitos mais prejudiciais ao nosso organismo do o que o próprio colesterol e as gorduras saturadas.
Doenças cardiovasculares aumenta os níveis de LDL colesterol e diminuir os níveis de HDL colesterol, aumento dos hormônios pró inflamatórios do corpo
Fonte: UNIRIO - programa de pós graduação

Legislação Citada



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Informações Básicas

Código20190301508AutorRENATO COZZOLINO
Protocolo9857Mensagem
Regime de TramitaçãoOrdinária
Link:

Datas:

Entrada 22/10/2019Despacho 22/10/2019
Publicação 23/10/2019Republicação

Comissões a serem distribuidas

01.:Constituição e Justiça
02.:Saúde
03.:Segurança Alimentar
04.:Economia Indústria e Comércio
05.:Orçamento Finanças Fiscalização Financeira e Controle


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